quarta-feira, 16 de março de 2011

“Então, rapaz, vem pintar comigo no urzal, os campos de batatas, vem galopar comigo atrás do arado e do pastor, vem comigo ver os resplendores, tomar um banho de ar puro na tempestade que sopra sobre as urzes. Vem respirar a pleno pulmão. Desconheço o porvir, se devo esperar uma mudança ou não, ou se teremos vento a favor. Mas em todo o caso não posso falar-te de outro modo. Não é em Paris, nem na América onde há que procurar; tudo é eternamente parecido em todas as partes. Mudar, sim, mas continuar a procurar no campo.”

Vicent van Gogh

Carta a Théo

Novembro de 1883

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